Internações de herniorrafias da parede abdominal em adultos no Brasil nos anos de 2019 a 2020: impactos da pandemia do Covid-19

Paulo Luiz Batista Nogueira, Lucas Hortolam Fonseca, Luiz Eduardo Okada Barbosa, João Villar Souza Parisi, Arnaldo Barbosa Martins, Guilherme Pavini Nunes, João Guilherme dos Santos Martins, Júlio Lúcio Mello Lopes, Lucas Fernandes Neves, Luis Otávio Tábuas Bezerra, Vinícius Dal Ponte Carvalho

Resumo


DOI: 10.52908/coorte.v0i15.287

 

Hérnia é uma condição médica comum no Brasil e sua prevalência aumenta com a idade. De acordo com dados epidemiológicos, a hérnia classificada como inguinal é a forma mais comum, afetando principalmente homens, enquanto a hérnia umbilical é mais frequente em mulheres. Durante a pandemia de COVID-19, estudos mostraram uma redução no número de internações para tratamento cirúrgico das hernias. Objetivo: Identificar os fatores epidemiológicos das hospitalizações por hérnias da parede abdominal ocorridas no Brasil entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020 e o impacto da pandemia na prevalência das operações de herniorrafias eletivas. Métodos: Tratase de um estudo epidemiológico, observacional, analítico de corte transversal utilizando dados do Sistema de Internações Hospitalares nos anos de 2019 e 2020. Foram incluídos pacientes maiores de idade, internação de caráter eletivo e com diagnóstico principal preenchido com códigos CID-10 referente às hérnias da parede abdominal, com as seguintes variáveis: ano e mês de competência, caráter da internação, idade, diagnóstico principal, dias de permanência, especialidade do leito, tipo de Autorização de Internação Hospitalar, utilização de leitos de terapia intensiva, evolução, região de residência, procedimento realizado, raça/cor, sexo e valor total. Resultados e Conclusão: Foram observados um total de 215.993 hospitalizações, com idade média de 51,10 anos, maioria pertencentes a indivíduos masculinos. A evolução por alta foi predominante com custo hospitalar médio de R$ 544,02. A região mais frequente foi a Sudeste do Brasil e, no ano da pandemia, houve redução significativa da proporção de pacientes internados entre março a agosto de 2020 em comparativo a 2019. Apesar dessa redução de cirurgias eletivas durante a pandemia, não se verifica aumento de complicações de hérnias tipo encarcerada/estrangulado de março a dezembro de 2020 em comparativo ao ano anterior.

Palavras-Chave: Hérnia; Hérnia Inguinal; Hérnia Ventral; COVID-19; Hospitalização.


Palavras-chave


Hérnia; Hérnia Inguinal; Hérnia Ventral; COVID-19; Hospitalização.

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DOI: http://dx.doi.org/10.52908/coorte.v0i15.287

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*  DOI:  10.52908

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