Ação da Aplicação Intraluminal de Glutamina e N-Acetilcisteína na Atividade de Glutationa e Mieloperixodase do Tecido Intestinal Durante Isquemia e Reperfusão Hepática.

Cervantes Caporossi, Adalzízio Vieira de Araújo Filho, Alberto Bicudo Salomão, José Eduardo Aguilar do Nascimento, Carla Marlise Balbinotti Andrade, Deise Fátima Mezaroba, Damiana Luiza Pereira de Souza

Resumo


Objetivo: Avaliar o efeito antioxidante da glutamina e n-acetilcisteína no tecido intestinal durante isquemia e reperfusão por clampeamento de pedículo hepático, avaliado pela dosagem tecidual deglutationa reduzida e de mieloperoxidase.
Métodos: Quarentaratos Wistaroperados para confecção de alça fechada envolvendo o intestino delgado proximal e distal para injeção enteral de glutamina (grupo glutamina, n=10), n-acetilcisteina (grupo n-acetilcisteina, n=10) ou água destilada (grupo controle; n=10), seguido de clampeamento do hilo hepático por 10 minutos e reperfusão por 5 minutos. Realizada então enterectomia da alça fechada para mensuração tecidual de glutationareduzida e mieloperoxidase. No grupo sham (n=10) foi realizado somente laparotomia e enterectomia.
Resultados: A concentração tecidual intestinal de glutationa reduzida não foi significativamente diferente entre os grupos controle (0,616 [0,4767-0,7178]), glutamina (0,8361 [0,7651 - 0,9046] ) e SHAM (1,0304 [0,9425 - 1,1106]). Houve diferença significativa no grupo n-acetilcisteína (18,6561 [15,8371 - 24,7092] ) quando comparado com os demais grupos. Não foi detectada atividade da enzima mieloperoxidase em nenhum dos grupos pelo método proposto.

Conclusão: O uso enteral de glutamina ou n-acetilcisteina durante isquemia e reperfusão intestinal por clampeamento do pedículo hepático em ratos não modifica a atividade local de mieloperoxidase. O uso enteral de n-acetilcisteina se relaciona com aumento da concentração local de glutationa reduzida, melhorando a capacidade antioxidante diretamente no tecido intestinal.

Descritores: Intestino Delgado; Traumatismo por Reperfusão; Glutamina; Acetilcisteina; Estresse Oxidativo; Ratos


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DOI: http://dx.doi.org/10.52908/coorte.v0i05.27

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Direitos autorais 2016 COORTE - Revista Científica do Hospital Santa Rosa

* e-ISSN:  2358-3622

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*  DOI:  10.52908

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